Em resumo
- As plantas aquáticas cumprem vários papéis ecológicos. Elas são uma parte natural de cada lago;
- A vegetação aquática ajuda a manter os parâmetros específicos da qualidade da água sob controle;
- Ao tratar um lago, é crucial escolher uma solução segura para a vida aquática.
O papel das plantas aquáticas
As plantas aquáticas são uma fonte de alimento para animais e outras criaturas aquáticas; elas fornecem habitat para organismos aquáticos e proteção para peixes menores. As plantas aquáticas ajudam a manter o sedimento no fundo de um lago, melhorando a clareza da água.
O mais importante é que a vegetação aquática influencia os níveis de oxigênio dentro de um corpo d’água e absorve poluentes da água contaminada.
Quando as plantas aquáticas crescem, elas produzem oxigênio, o que é fundamental para um ecossistema saudável do lago.
As bactérias encontradas na água também dependem do oxigênio. Elas são essenciais para a redução da matéria orgânica em um lago. Se as plantas param de crescer, há menos oxigênio dissolvido, as bactérias se degradam e os orgânicos não podem se decompor.
Algas e um ecossistema saudável
As algas são células fotoautotróficas que contêm clorofila e possuem estruturas reprodutivas simples. São semelhantes às plantas aquáticas, mas não têm raízes, caules, folhas e tecido vascular. Como as plantas aquáticas, as algas conduzem a fotossíntese para energia. Para prosperar, ambas precisam de luz solar e nutrientes (fósforo e nitrogênio).
Em todos os corpos d’água, os níveis básicos de algas são essenciais para o equilíbrio ecológico da água.
O termo “algas” refere-se a uma variedade de organismos que geram oxigênio através da fotossíntese. Cerca de 70-80% do oxigênio que respiramos vem de algas. Além da produção de oxigênio, eles fornecem alimento para peixes e outros animais aquáticos.
No entanto, em quase todos os lugares onde a água é armazenada, é provável que ocorram problemas relacionados com algas. Quando a água está estagnada e rica em nutrientes, os florescimentos prejudiciais são inevitáveis.
Há mais de 30.000 espécies de algas. No entanto, só aprendemos sobre elas quando elas se tornam um incômodo e causam impacto na qualidade da água, na recreação, na estética ou quando causam sabor e cheiro desagradáveis. As espécies mais comuns encontradas em lagos e lagoas são algas filamentosas, planctônicas e macrofíticas.
A poluição dos corpos d’água por nutrientes incentiva o crescimento excessivo de plantas aquáticas e promove florações de algas nocivas (FANs). Quanto mais rica em nutrientes a água, mais severas são as florações.
Estas florações dificultam o crescimento das plantas, pois fornecem sombra na água. Menos luz para plantas significa menos oxigênio dissolvido dentro do corpo d’água. As FANs também perturbam o pH e outros parâmetros de qualidade da água.
Soluções
Existem soluções para manter a contagem de algas em níveis ótimos. As mais utilizadas são os algicidas, que oferecem resultados rápidos. No entanto, eles não funcionam a longo prazo, pois mais produtos químicos são necessários para acompanhar o crescimento excessivo da vegetação e das algas. Além disso, os algicidas têm como alvo o excesso de algas, mas matam plantas, peixes e outros organismos vitais para o ecossistema do lago. Eles degradam a qualidade da água devido aos baixos níveis de oxigênio dissolvido. A camada de água mais baixa (hipolímnio) em um lago estratificado pode se tornar anóxica (sem oxigênio). Como resultado, a digestão microbiana aeróbica de nutrientes nas camadas de água mais profundas fica comprometida.
Herbicidas e algicidas são uma solução insustentável a curto prazo para um problema de longa duração. A solução ideal contra florações indesejadas é a aplicação de um melhor controle de políticas para a carga de nutrientes. No entanto, isto depende de medidas regulatórias, que normalmente levam anos até que a aplicação seja devidamente implementada e ainda mais tempo para melhorias visíveis.
Gestão sustentável da água
Ainda assim, existem abordagens sustentáveis no mercado. Uma dessas soluções é o tratamento ultrassônico. As ondas de ultrassom bloqueiam o acesso das algas à luz solar e aos nutrientes. Sem a luz solar para suportar o processo de fotossíntese, eles caem para o fundo do lago, onde morrem naturalmente sem liberar toxinas nocivas. Nenhuma outra planta ou organismo aquático é prejudicado em qualquer parte deste processo.
Dentro de um corpo d’água, parâmetros físico-químicos, o fluxo de água e os microrganismos podem diferir. As espécies de algas podem variar, ou até mesmo mudar, durante a estação. Para que o tratamento ultrassônico seja eficaz, é importante usar programas ultrassônicos específicos baseados nas espécies de algas atuais e nas características da água. É por isso que as nossas MPC-Buoy têm a Tecnologia Camaleão integrada.
Restauração de ecossistemas
O crescimento das algas reduz a clareza da água, inibindo o crescimento das plantas e reduzindo os níveis de oxigênio dissolvidos. Os peixes morrem e as bactérias aeróbicas são reduzidas. Como há menos concorrência para as algas, os níveis de nutrientes aumentam, levando à diminuição da qualidade da água e à proliferação de FANs.
O ultrassom pode recuperar ecossistemas de água danificados; reduz a contagem de algas em 90%, deixando algas suficientes para um ecossistema de água saudável. Isso resulta em aumento da clareza da água e crescimento das plantas, levando ao aumento do oxigênio dissolvido, bactérias aeróbicas e peixes.